Sempre
notei uma predominante falta de coragem, mesmo entre pessoas de inteligência
superior e cultas, em externar suas próprias reações psicológicas que foram de
natureza estranha. Quase todos os homens receiam que o que possam contar em tal
matéria não encontre paralelo ou correspondência na vida íntima do ouvinte e se
torne suspeito ou ridículo. Um viajante digno de fé, que visse uma criatura
extraordinária, no gênero da serpente-marinha, não recearia mencionar o fato.
Mas se o mesmo viajante tivesse tido singular pressentimento, impulso,
transmissão de pensamento, visão (assim chamada), sonho ou outra notável
impressão mental, hesitaria consideravelmente antes de o confessar...
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