Soberana ave da noite, embora considerada por antigas culturas como mau agouro, para os antigos gregos a coruja era uma poderosa conhecedora do oculto e simbolizava o mistério. Na mitologia grega, Athena que era a deusa da sabedoria, da justiça, da habilidade e da estratégia, trazia consigo uma coruja. Segundo a lenda, a coruja revelava-lhe as verdades invisíveis.
Simbolicamente a coruja está associada com a clarividência, a projeção astral, a magia negra e branca. Por muito tempo a coruja foi associada às bruxas e uma antiga superstição dizia que aquele que comesse a carne de uma coruja poderia adquirir poderes divinatórios, dons de previsão e clarividência. Haviam também outras superstições que envolviam a coruja, no entanto com ela podemos aprender algumas competências essenciais ao nosso desenvolvimento.
Com seus olhos arregalados, enquanto todos dormem a coruja permanece atenta e vigilante aos barulhos da noite. Por ser a ave que vaga pela noite, a coruja era vista pela antiga cultura grega como símbolo da busca pelo conhecimento e autoconhecimento. Ela caça pelo barulho e isso significa estarmos atentos aos barulhos que vem de nossa mente, aos pensamentos que giram, giram e nada concluem.
Os gregos consideravam a noite o momento propício para a reflexão filosófica e a coruja era considerada uma mensageira que aparecia em sonhos e meditação. Sendo um símbolo da inteligência, reflexão, sabedoria e conhecimento racional e intuitivo, para os antigos gregos a coruja não estava relacionada à percepção direta das coisas. Por se orientar pelo reflexo da luz solar sobre a Lua, os gregos associaram a coruja ao conhecimento, que é fruto da reflexão e sabedoria. Enxergando através da escuridão, ela consegue ver o que outros não veem.
Na tradição dos índios norte-americanos dizia-se que a coruja morava no leste, um lugar de iluminação. Eles diziam: "Se buscas respostas, pergunte à coruja que é tão sábia e tenha disposição para receber uma resposta que possa levar você a uma viagem por mundos desconhecidos tanto no plano físico, quanto mental, emocional e espiritual. É a coruja que nos ensina sobre o mistério, o desconhecido, o que se esconde nas sombras, a sabedoria de viver e os mistérios da morte. Grande parte da medicina da coruja é secreta, estando relacionada a antigos conhecimentos do feminino e da Lua."
Na tradição dos índios norte-americanos dizia-se que a coruja morava no leste, um lugar de iluminação. Eles diziam: "Se buscas respostas, pergunte à coruja que é tão sábia e tenha disposição para receber uma resposta que possa levar você a uma viagem por mundos desconhecidos tanto no plano físico, quanto mental, emocional e espiritual. É a coruja que nos ensina sobre o mistério, o desconhecido, o que se esconde nas sombras, a sabedoria de viver e os mistérios da morte. Grande parte da medicina da coruja é secreta, estando relacionada a antigos conhecimentos do feminino e da Lua."
Geralmente são chamados "pais corujas" aqueles que ressaltam com um certo exagero as qualidades dos filhos. Conta uma fábula que, pretendendo proteger seus filhotes de predadores, a coruja dizia aos outros animais que os reconheceriam facilmente porque eram os mais bonitos da floresta. Daí o dito popular: "Toda a coruja gaba-se do seu toco". Embora tenha se tornado um símbolo da feiúra, a coruja ensina que a aparência externa não vale mais do que a beleza interior que é inerente ao espírito.
Enquanto a humanidade receia a escuridão e se ilude, a coruja enxerga no breu da noite e percebe tudo com clareza. Capaz de girar a cabeça quase que completamente, a coruja mostra a necessidade de analisarmos todos os lados de uma questão. O termo "ficar corujando" significa saber ouvir e prestar atenção. Com sua grande capacidade de audição e visão, a coruja ensina que precisamos compreender que há outros pontos de vista. Isso é o início de sabedoria...
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